O sangue é considerado um tecido fluido, ou seja, é composto por uma porção líquida, o plasma, e outra formada por diferentes tipos de células: hemácias, plaquetas e leucócitos.
As hemácias são as células vermelhas do sangue, responsáveis pelo transporte dos gases oxigênio e gás carbônico. Sem elas, as células e tecidos do nosso corpo não conseguem “respirar”. As plaquetas são células responsáveis por impedir o vazamento do sangue para fora dos vasos seja em uma lesão externa, uma lesão interna ou um hematoma. Os leucócitos, também conhecidos como glóbulos brancos, são células responsáveis pela defesa do organismo contra os agentes causadores de doenças.
Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, para que a população de um país possua estoque de sangue suficiente para atender aos hospitais com segurança, entre 3 e 5% dos habitantes devem ser doadores de sangue com frequência.
Entretanto, de acordo com o Ministério da Saúde, apenas 1,8% da população brasileira doa sangue. Sendo nós brasileiros conhecidos no mundo todo como um povo solidário que tal começarmos a mudar esta estatística?
Não há como obrigar uma pessoa a doar um tecido de seu corpo, o sangue, para uma pessoa desconhecida. Por isto, toda doação deve ser um ato voluntário e espontâneo!
Uma doação de sangue é um verdadeiro “presente de vida” que um indivíduo saudável oferece àqueles que estão com a saúde debilitada. Você sabia que uma única pessoa pode precisar de 5 ou até 10 unidades de sangue de uma vez?
Este seu gesto salvará vidas de pessoas com distúrbios de coagulação, traumatismos causados por acidentes, pessoas que necessitam de transplantes de órgãos, cirurgias de grande porte, como as cirurgias cardíacas e doenças neoplásicas, entre outras.